quarta-feira, 31 de março de 2010

CINCO POR CENTO DOS CRISTÃO DO PLANETA SOFREM PERSEGUIÇÃO


Dos 2 bilhões de cristãos no mundo, pelo menos 100 milhões sofrem algum tipo de opressão ou perseguição, de modo especial em países islâmicos. O dado é da ONG Missão Portas Abertas.
“As coisas parecem estar piorando”, disse Ângela Wu, diretora internacional do Departamento Legal do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, com sede em Washington.
Os fatos justificam a observação de Wu. Na quarta-feira da semana passada, dez atiradores invadiram escritório da Visão Mundial em Mansehra, distrito ao norte de Islamabad, capital do Paquistão, matando seis funcionários e ferindo outros sete.
O governo do Marrocos expulsou, no início do mês, 26 cristãos, a maioria evangélicos, acusados de proselitismo. Em fevereiro, pelo menos oito cristãos foram assassinados na região de Mosul, no Iraque. No Egito, oito cristãos coptas foram mortos a tiros quando saíam de missa, num domingo, em janeiro.
“Embora tenha surgido no Oriente Próximo, o cristianismo é visto como influência estrangeira ocidental em muitos lugares do mundo”, explicou Wu.
De acordo com levantamento da Missão Portas Abertas, que abrange o período de novembro de 2008 a outubro de 2009, a Coréia do Norte desponta na classificação de países por perseguição. Comentam, inclusive, que cristãos foram usados como cobaias para testes de armas químicas e biológicas realizadas no país.
Em segundo lugar aparece o Irã, onde templos foram fechados no ano passado e estima-se que 85 cristãos estejam presos. O islã é a religião oficial no Irã, e todas as leis devem ser compatíveis com a interpretação oficial da sharia (lei islâmica).
Seguem-se na lista dos dez países onde a liberdade religiosa é letra morta: Arábia Saudita, Somália, Maldivas, Afeganistão, Iêmen, Mauritânia, Laos e o Uzbequistão.
Em pesquisa realizada entre metade de 2006 e metade de 2008, em 198 países, o Pew Fórum on Religion & Public Life, de Washington, concluiu que 70% dos 6,8 bilhões de habitantes do planeta vivem em nações com alguns ou elevados limites à liberdade religiosa. Apenas 15% da população vivem em países onde a manifestação religiosa é livre.
Essa pesquisa arrola também a China e a Índia entre os países com restrições religiosas. O Pew Fórum faz uma distinção entre países nos quais os governos impõem restrições e países onde a população discrimina quem não se alinha à religião hegemônica.
Na China e no Vietnã, são governos que restringem a liberdade religiosa. Na China, as restrições atingem budistas do Tibete, muçulmanos do Uighur, e cristãos, que sequer são registrados.
Se os governos da Nigéria e de Bangladesh se mostram moderados, é a sociedade civil que explode contra seguidores de uma ou outra religião. O mesmo ocorre na Índia, onde as hostilidades são perpetradas mais por grupos sociais do que pelo governo.

Na lista do Pew Fórum a Arábia Saudita aparece em primeiro lugar porque no país tanto autoridades quanto população são hostis às religiões “inimigas”. Governos do Sri Lanka, Myanmar e Camboja defendem uma só religião, o budismo, reprimindo as outras.
No país mais islâmico do mundo, a Indonésia, os muçulmanos Ahmadi são os oprimidos, enquanto na Turquia são os muçulmanos Alevi.
Mapa desenhado pelo Pew Fórum mostra que os países que apresentam maior liberdade religiosa são aqueles onde o cristianismo é majoritário: Europa, Américas, Austrália e África subsaariana. Na Grécia, porém, só os cristãos ortodoxos, os judeus e os muçulmanos podem se organizar como religião e deter propriedades.
Estatística da Missão Portas Abertas indica que de cada 100 pessoas no mundo 19 são muçulmanas, 18 não têm religião, 17 são católicas, 17 são ortodoxas, anglicanas, protestantes, evangélicas e pentecostais, 14 são hindus e seis são budistas.

ALC/Notícias Cristãs
postado por Welbe

terça-feira, 30 de março de 2010

AS 10 PRAGAS DO EGITO- CIENTISTAS COMPROVAM A EXISTÊNCIA , MAS DIZEM QUE FORAM UMA CADEIA DE COINCIDÊNCIAS


Pesquisadores acreditam terem encontrado evidências dos verdadeiros desastres naturais das dez pragas do Egito, que levou Moisés a libertar os israelitas da escravidão no livro bíblico Êxodo.
Mas ao invés de explicá-los como decorrentes de um ato de Deus, os cientistas afirmam que as causas das pragas podem ser atribuídas a uma cadeia de fenômenos naturais provocados por mudanças no clima e as catástrofes ambientais que aconteceram há centenas de quilômetros de distância.
Eles compilaram evidências convincentes que oferecem novas explicações para as pragas bíblicas, que será apresentada em uma nova série a ser transmitida no canal de televisão Nacional Geographic no domingo de Páscoa.
Os arqueólogos acreditam amplamente que as pragas ocorreram numa antiga cidade de Pi-Ramsés no Delta do Nilo, capital do Egito durante o reinado do faraó Ramsés, o Segundo, que governou entre 1.279 aC e 1.213 aC.
A cidade parece ter sido abandonada há 3.000 anos atrás e cientistas afirmam que as pragas poderiam oferecer uma explicação para este abandono. Climatologistas que estudaram o clima antigo descobriram uma mudança drástica no clima da região, que ocorreu no final do reinado de Ramsés, o Segundo.
Ao estudar estalagmites em cavernas egípcias, os climatologistas foram capazes de reconstruir um registro dos padrões de tempo usando os traços de elementos radioativos contidos na formação calcária.
Eles descobriram que esses fatos coincidiram com o reinado de Ramsés. Antes havia um clima quente e úmido, mas depois o clima mudou para um período de seca.
O professor Augusto Magini, paleoclimatologista no instituto da Universidade de Heidelberg para a física do ambiente, disse que o “Faraó Ramsés II reinou durante um período muito favorável climáticas. Houve muita chuva e seu país floresceu. Este período úmido durou apenas algumas décadas. Após o reinado de Ramsés o clima faz uma curva acentuada para baixo em um gráfico. Há um período de seca, que certamente teria tido consequências graves”. Os cientistas acreditam que este parâmetro no clima foi o ponto de partida para a primeira das pragas.
O aumento das temperaturas poderia ter feito o rio Nilo secar, transformando o rio que flui rápido (que foi salva-vidas do Egito) em um movimento lento e cursos de água lamacenta.
Estas condições teriam sido perfeitas para a chegada da primeira praga, que na Bíblia é descrita como o Nilo voltando-se para o sangue.
O dr. Stephan Pflugmacher, biólogo do Instituto Leibniz de Água Ecologia e Pesca Interior, em Berlim, acredita que esta descrição poderia ter sido o resultado de uma alga tóxica de água doce. Ele disse que a bactéria, conhecida como Borgonha ou algas Blood Oscillatoria rubescens é conhecida por ter existido há 3.000 anos e ainda hoje provoca efeitos semelhantes.
“Ela se multiplica maciçamente no movimento lento das águas quentes com altos níveis de nutrição. E quando morre deixa manchas vermelhas na água”, disse.
Os cientistas também afirmam que a chegada deste conjunto de algas em movimento acarretou a chegada da segunda, terceira e quarta pragas – rãs, piolhos e moscas.
O desenvolvimento de girinos em adultos é regulado por hormônios que podem acelerar o seu desenvolvimento em tempos de estresse. A chegada das algas tóxicas teriam desencadeado tal transformação e forçou os sapos a deixarem a água em que viviam.
Com a morte das rãs, os mosquitos, moscas e outros insetos teriam se multiplicado por causa da falta de predadores. Esse fato, de acordo com os cientistas, poderia ter ocasionado a quinta e sexta pragas – gado doente e furúnculos.
“Nós sabemos que muitas vezes os insetos portadores de doenças como a malária provocam uma reação em cadeia, que é o surto de epidemias, fazendo com que a população humana fique doente”, explicou o professor Werner Kloas, biólogo do Instituto Leibniz.
Outra grande catástrofe natural que ocorreu a mais de 400 quilômetros de distância pode ser a responsável por desencadear a sétima, oitava e nona pragas, que trazem granizo, gafanhotos e trevas para o Egito.
Uma das maiores erupções vulcânicas da história da humanidade ocorreu quando Thera, um vulcão que fazia parte do arquipélago mediterrâneo de Santorini, ao norte da ilha de Creta, explodiu há cerca de 3.500 anos atrás. Essa erupção “vomitou” milhões de toneladas de cinzas vulcânicas na atmosfera.
Nadine von Blohm, do Instituto de Física Atmosférica da Alemanha, fez experiências sobre como se forma o granizo e acredita que as cinzas vulcânicas podem ter relação com trovoadas no Egito para produzir tempestades de granizo.
O dr. Siro Trevisanato, biólogo canadense que escreveu um livro sobre as pragas, disse que os gafanhotos também poderiam ser explicados pela vulcânica cair fora das cinzas.
“A queda de cinzas para fora do vulcão causou anomalias climáticas, que se traduz em precipitações mais elevadas e maior umidade. Isso é exatamente o que favorece a presença dos gafanhotos”, disse.
As cinzas vulcânicas também poderiam ter bloqueado a luz do sol realizando a história de uma praga da escuridão.
Os cientistas encontraram pedra-pomes, a pedra feita de arrefecimento de lava vulcânica, durante as escavações das ruínas do Egito, apesar de não haver qualquer vulcão no Egito.
A análise das rochas mostram que ela veio do vulcão de Santorini, fornecendo evidências físicas de que a precipitação de cinzas da erupção em Santorini atingiu a costa egípcia.
A causa da última praga, a morte dos primogênitos do Egito, tem sido sugerida como sendo causada por um fungo que pode ter envenenado o abastecimento de grãos, dos quais meninos primogênitos teriam prioridade em receber os alimentos da colheita, por isso foram a primeira vítima.
Mas o Dr. Robert Miller, professor de Antigo Testamento da Universidade Católica da América, disse: “Eu estou relutante em avançar com as causas naturais para todas as pragas”.
O problema com as explicações naturalista é que elas perdem o sentido. “E a questão toda é que você não saiu do Egito por causas naturais. Você veio pela mão de Deus”, disse.

Traduzido pelo Gospel+ do jornal Telegraph

Notícias Cristãs

quinta-feira, 25 de março de 2010

OU A IGREJA ACABA COM O CELIBATO OU O CELIBATO ACABA COM A IGREJA





Reinaldo Azevedo
Já escrevi duas levas de textos contra o celibato de padres da Igreja Católica. A primeira foi em outubro de 2007. Integram esse grupo posts como O desastre do celibato: São Pedro tinha sogra! e Igreja não é armário. Voltei com uma nova série em 2008, quando o padre Júlio Lancelotti foi acusado de molestamento por um rapaz com quem ele mantinha uma relação que se mostrou imprópria, ainda que fosse pia.
Vejo, agora, a Igreja sacudida por novas acusações de pedofilia na Europa e no Brasil: há um caso escabroso em Arapiraca, em Alagoas, noticiado na VEJA desta semana. Como o ódio à Igreja é grande mais por seus acertos do que por seus erros, procura-se magnificar o que já é criminoso e desastroso: tenta-se arrastar o próprio papa para o centro do furacão: seu irmão, também sacerdote, teria protegido um padre pedófilo. E isso não vai acabar tão cedo. Aproveita-se a fragilidade da Igreja para tentar pôr a igreja de joelhos — diante do laicismo, não de Deus.
A condição de casado ou celibatário, em si, não faz alguém ser mais ou menos fiel aos princípios que abraçou. Mas é inegável que a exigência do celibato acaba sendo, em muitos casos, uma solução socialmente aceitável para muitos rapazes que, de outro modo, teriam de se haver com explicações nem sempre fáceis perante a família e a comunidade. Que importa que a esmagadora maioria dos padres cumpra o seu compromisso? Bastam uns poucos para produzir o desastre.
Não sou da hierarquia católica, apenas um católico. Como tal, não só posso como devo debater o que não for matéria dogmática. Vejo com grande tristeza, melancolia, às vezes quase revolta, os ataques vis que sofre o patrimônio moral da Igreja Católica, que tenho como um dos esteios da civilização ocidental. Eu e qualquer pessoa de juízo. A reação da hierarquia às acusações tem sido frágil, quando não é pífia. Abriu as portas da Santa Madre para o marxismo, e o mal nela se insinuou e corrói seus valores — aí, sim, ferindo muitas vezes dogmas e princípios —, mas se aferra, como é o caso do celibato, a algumas escolhas que atenderam a conveniências de época e que hoje se mostram fonte de desgaste e de humilhação. O mal entrou na Igreja, e os fiéis estão saindo.
O celibato foi instituído no ano 390 — portanto, ela viveu quase quatro séculos sem ele. Sei que vou entrar numa pinima danada. Já me bastaria o ódio dos que chamo partidários da “escatologia da libertação” (que, de teologia, não tem nada). O celibato é matéria apenas de interpretação, nada mais. Torná-lo uma questão de princípio, como é a defesa da vida — e, pois, a rejeição ao aborto —, é superestimar uma (o celibato) e rebaixar outra (a defesa da vida).
Na minha Bíblia — e na sua também, leitor amigo —, São Pedro tem sogra. Sei que sou aborrecidamente lógico às vezes, mas é de se supor que tinha ou teve uma mulher:“E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mäo, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os”. Está em Mateus, 8:14-15.
Na Primeira Epístola a Timóteo, ninguém menos que São Paulo recomenda:“Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento” (I Tim, 3:1-3).
Os defensores radicais do celibato pretendem dar a estas palavras um sentido diverso. Desculpem. Trata-se de forçar a barra. Na seqüência, São Paulo não deixa a menor dúvida:“Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)” (I Tim, 3:4-5).
Não quero ser ligeiro. Sei bem que há outras passagens que endossam o celibato. Mas fica claro que se trata de uma questão de escolha, sim, não de fundamento; trata-se de uma questão puramente histórica, não de revelação.
O celibato pode ter sido útil em tempos bem mais difíceis da Igreja. A dedicação exclusiva à vida eclesiástica pode ter feito um grande bem à instituição. Mas é evidente que se tornou um malefício, um perigo mesmo, fonte permanente de desmoralização. A razão é mais do que óbvia. A maioria dos padres, é possível, vive o celibato e leva a sério o seu compromisso. Mas é claro que o sacerdócio também se tornou abrigo de sexualidades alternativas, que não têm a mesma aceitação social do padrão heterossexual. E que se note: também existem desvios de conduta de padres heterossexuais.
Poderá perguntar alguém: pudesse o padre casar, a Igreja estaria absolutamente protegida de um adúltero, por exemplo? É claro que não. Mas não tenho dúvida de que estaria muito menos cercada de escândalos. Talvez se demore mais um século até que isso venha a ser debatido, sempre no tempo da Igreja Católica, que não é este nosso, da vida civil. Mas é importante que os católicos, em especial aqueles que não aderiram a heresias marxistas, comecem a pensar que o celibato não compõe o núcleo da doutrina cristã ou um fundamento do catolicismo. Foi, num dado momento, a escolha de uma forma de organização. Que, hoje, traz mais malefícios do que benefícios.
Sou o primeiro a considerar que a Igreja não tem de ceder a todos os apelos da, vá lá, modernidade, abrindo mão de seus princípios. Só que falta provar que o celibato é um princípio. Não é.
De fato, a obrigação de um sacerdote deveria ser outra, como queria São Paulo: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar.”A obrigação deveria ser o casamento, não o contrário.
Compreendo — e tenho até certa atração intelectual por elas — algumas inteligências que, ao perceberem que determinado remédio resulta num malefício, decidem dobrar a dose para ver se não foi a falta de convicção que trouxe o resultado contraproducente. Há nisso um certo pessimismo místico e algum triunfalismo da derrota: “Perderemos, mas sem jamais ceder.” É, eu detesto perder. A mim me preocupa a crescente secularização da Igreja em matérias que são realmente de dogma, enquanto permanece aferrada a algumas práticas que constituem mais uma esfera de costumes.
ErroÉ um erro supor que o debate sobre o fim do celibato integre o cardápio da esquerdização da Igreja. Aliás, é curioso notar que os expoentes da Teologia da Libertação no Brasil — com a provável exceção da audácia do Boff — passam longe do assunto. O celibato confere aos padres petralhas uma certa aura de santificação (e, acho eu, isso, sim, cheia a pecado) que melhor esconde a sua atuação política.
É evidente que o primeiro efeito positivo do fim do celibato seria atrair para a Igreja vocações que não estão dispostas a abrir mão da bênção que é ter uma família. E, ao longo do tempo, o sacerdócio deixaria de ser um refúgio — e os escândalos estão aí à farta — para os que pretendem usar a Igreja como resposta socialmente aceita a suas inapetências e gostos. A Igreja, aqui e no mundo, está a precisar menos de homens que imitem Cristo num particular e mais de homens que sigam as leis gerais do Cristo. Não é, infelizmente, o que se tem amiúde visto. Também essa escolha traria novos problemas para a Igreja? Sem dúvida. Acho, no entanto, que o ganho seria, ao longo do tempo, bem maior do que o prejuízo.
DisciplinaSou o primeiro a afirmar — e, se vocês procurarem no Google, vão encontrar opiniões minhas anteriormente expressas a respeito — que ninguém é enganado ao escolher pertencer à hierarquia católica. O padre sabe que está obrigado à castidade e ao celibato. Portanto, a menos que peça desligamento, não pode fugir a essas duas práticas, entre muitas outras. Eu posso lastimar o que considero malefícios óbvios da castidade. Ele não pode. O que lhe está reservado é fazer de sua própria vida um testemunho exemplar a) de sua fé; b) de observância das leis da Igreja.
Infelizmente, as coisas não têm sido bem assim, não é mesmo? Para tristeza e estupefação dos católicos no Brasil e no mundo inteiro. Estou dizendo que, ao longo da história, o que foi uma seleção de homens para construir, com dedicação exclusiva, a Igreja de Cristo, tornou-se fonte de perturbação e de desmoralização. Para seguir “princípios”? Não! Trata-se de uma escolha feita, num dado momento e sob certas circunstâncias históricas, que hoje contamina o tecido da Igreja com um óbvio mal-estar.
Não fiz a contabilidade. Mas tendo a achar que existem na Bíblia mais recomendações em favor do casamento do que contra ele. Mas, ainda aqui, estaríamos só no terreno da literalidade. A minha pergunta é outra:o que há na mensagem espiritual de Cristo que recomende que o homem, sacerdote ou não, viva apartado da mulher? Olhe aqui: não importa a que corrente da Igreja você pertença — ou, mais amplamente, do cristianismo, e a resposta é uma só: NADA!!!
Uma Igreja que pudesse acolher um número muito maior de vocações — homens que pudessem formar família — constituiria, aí sim, a verdadeira comunidade eclesiástica. Não é preciso ser muito agudo para perceber que os padres vivem uma realidade que absolutamente os aparta da vida real. E para quê? Para que possam se dedicar mais a Deus e à Palavra? Lamento muito: isso é mentira! Boa parte deles, hoje, infelizmente, ignora até o texto bíblico. O que parece uma vida de renúncia se confunde mais com alienação. Além, claro, da permanente tentação demoníaca da “Escatologia da Libertação”.
O celibato tem de acabar não para revolucionar a Igreja. Trata-se de um movimento de “conservação”. De certo modo, corroída pela “revolução”, ela está hoje. Quantas forem as recomendações contra o casamento que os “literalistas” encontrarem, asseguro, outras poderão ser encontradas a favor dele. A Igreja deve ser um lugar onde se vive uma convicção, não onde se esconde uma condição. Igreja não é armário.
Veja/Notícias Cristãs


postado por Welbe

sexta-feira, 19 de março de 2010

COMO SE ROUBAM LIVROS EM PORTUGAL.BÍBLIA É O LIVRO MAIS ROUBADO.


Por cada livro roubado, o livreiro precisa de vender três livros iguais para cobrir o prejuízo
A Renault Express não chegou. Foi preciso uma Ford Transit - com uma bagageira que consegue transportar quatro pessoas deitadas - para Antero Braga, ex-administrador da Bertrand, recuperar os livros que o professor disfarçado de cliente fiel lhe roubara durante vinte anos. Um mês depois de a livraria do Chiado ter instalado o sistema de alarmes, à passagem do insuspeito professor da Escola de Belas Artes, com conta corrente na loja, o alarme disparou. Mal sabia Antero Braga que acabaria por ganhar o dia: quando a carrinha estacionou à porta, carregada com mais de mil livros roubados, percebeu que tinha recuperado o dinheiro investido nos alarmes.
Um milhar de livros roubados nem sequer chega a ser recorde. Nos anos 70, o mais famoso ladrão entre os livreiros do Chiado, conseguiu construir uma biblioteca ainda maior: 30 mil volumes. Só precisou de se disfarçar de padre e de uma batina com um forro falso.
As carreiras dos livreiros estão recheadas de flagrantes improváveis: um disfarçado de padre, um padre a sério, um disfarçado de coxo, munido de muletas.
Antero Braga, actual proprietário da livraria Lello, adianta que por ano são roubados "uma centena de livros" na livraria portuense. José Pinho, da Ler Devagar, aponta para 20 livros roubados por mês. A Bertrand do Chiado só num fim-de-semana viu desaparecer 18 exemplares do mesmo livro. A Almedina suspeita que a taxa de furtos seja semelhante à dos EUA - onde os roubos representam "1,7% do volume de vendas". Jaime Bulhosa (Pó dos Livros) explica a quebra aos leigos dos números: "Por cada livro roubado, tem de se vender três livros iguais só para cobrir o prejuízo."
Há os ladrões profissionais - que roubam para vender -, os amadores - que roubam um livrinho por ano - e até os VIP. "É muito comum apanhar figuras públicas. E o mais vergonhoso ainda é o que roubam. Já vi de tudo, até as anedotas do Herman", conta Jaime Bulhosa.
O volume dos livros nem intimida os ladrões. Pelo contrário: os calhamaços até são os preferidos: "2666", o mais roubado na Bertrand em 2009, tem mais de mil páginas. Na mesma loja, já roubaram o dicionário Houaiss - três volumes que pesam 11 quilos. A Bíblia - pecado dos pecados - é um dos mais roubados de sempre. José Pinho (Ler Devagar) perseguiu "um ladrão pela baixa de Lisboa durante uma hora", até dar com os cinco volumes das obras completas de Jorge Luís Borges no caixote do lixo.
Os bestsellers lideram o top de roubos. Os livros mais caros também são apetecíveis e os livreiros optam por tê-los debaixo de olho - atrás ou à frente do balcão. Mas há quem roube os títulos mais improváveis. Jaime Bulhosa diverte-se a contar no blogue da Pó dos Livros a sua investigação a um misterioso ladrão culto. "Desconfiamos que seja a mesma pessoa, porque só rouba poesia e música erudita." E há ainda ladrões que quando escolhem os livros gostam de deixar a sua assinatura. "Sinto Muito" e "Código Penal" lideram as listas que imploram perdão.

iOnLine/Notícias Cristãs

segunda-feira, 15 de março de 2010

EUA INVESTIGAM DEVOTOS QUE ADOECERAM AO BEBER MUCO DE LESMA EM MIAMI


Líder disse que religião africana usa caracóis em cerimônias de cura.Seguidores perderam peso e ficaram com inchaço no estômago.Seguidores de um morador da cidade americana de Miami que diz praticar uma religião africana tradicional afirmaram ter ficado doentes depois de terem sido obrigados a tomar o muco de uma lesma africana gigante.Autoridades federais dos EUA fizeram buscas em janeiro na casa de Charles L. Stewart depois de receber denúncias. Ele não foi processado, mas a procuradoria, o estado e a agência federal responsável pela vida selvagem estão investigando o caso.A lesma gigante é proibida nos EUA sem permissão especial. Especialistas dizem que ela devasta os ecossistemas. Ela cresce até 25 centímetros de comprimento e come até lixo.Stewart disse à imprensa local que não tinha má fé e que sua religião usa as lesmas para cerimônias de cura.Os devotos disseram que ficaram muito doentes, perdendo peso e ficando com estranhos inchaços no estômago.AP/G1/Notícias Cristãs
postado por Welbe

PEDREIRO AUTODITADA QUE APRENDEU A LER COM A BÍBLIA TOMARÁ POSSE NA ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS




Edição por Rosa Araújo
Dom, 14 de Março de 2010 16:45
Evando, com sua paixão, os livros. No quadro ao fundo, uma citação do escritor Tobias Barreto de Menezes.“São os livros os mestres mudos que ensinam sem fastio, falam a verdade sem respeito, repreendem sem pejo, amigos verdadeiros, conselheiros singelos; e assim como à força de tratar com pessoas honestas e virtuosas se adquirem, insensivelmente, os seus hábitos e costumes, também à força de ler os livros se aprende a doutrina que eles ensinam”. Os versos de Padre Antônio Vieira talvez expliquem a trajetória de Evando dos Santos, de 49 anos. Autodidata, o pedreiro aprendeu a ler com a Bíblia e nunca frequentou uma escola regular. A falta de oportunidade de estudo, porém, não o impediu de descobrir a paixão pelos livros e ajudar a fundar 46 bibliotecas país afora, nos últimos 12 anos.Agora, a dedicação deste sergipano de Aquidabã para divulgar a importância da leitura e a literatura brasileira será imortalizada. Em junho, ele será empossado pela Academia Sergipana de Letras (ASL) membro correspondente no Rio.Indicação do presidenteA indicação foi feita em janeiro, pelo presidente da ASL, José Anderson Nascimento, quando Evando deu uma palestra na academia, em Aracaju, sobre sua experiência na Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Menezes, na Vila da Penha. Outro acadêmico, Luiz Antonio Barreto, o condecorou com a medalha de mérito cultural Sílvio Romero.— Deus me deu uma capacidade com a qual às vezes até eu me surpreendo! Se soubesse escrever, o Brasil seria pequeno — brinca Evando, que se define como analfabeto gráfico.O pedreiro, chamado de Homem Livro pelos acadêmicos, chegou a declinar da indicação. Alegou não estar à altura dela, mas não convenceu os novos colegas.— O Evando é nada menos que um agente cultural. A nomeação dele é uma forma de homenagear pessoas que se dedicam à leitura e mostrar que a academia não fica só com os graduados e pós-graduados. É uma instituição republicana e democrática — afirma José Anderson Nascimento.“
Evando ao lado do presidente da ASL, José Anderson Nascimento: nomeação e medalha. Vaga pertencia a professor do Colégio Militar A ASL tem 20 cadeiras de membros correspondentes, que também são de caráter vitalício, como as 40 cadeiras efetivas da academia — o que fará de Evando um imortal. O pedreiro assumirá a vaga que pertenceu ao escritor Arivaldo Silveira Fontes, que foi professor do Colégio Militar no Rio e trabalhou no Instituto Histórico e Geográfico do Rio.— É uma honra ocupar esta vaga. Foi a filha dele quem pagou minha passagem para fazer um arrastão literário (distribuição de livros) em Aracaju.Na função de correspondente membro, o pedreiro terá que divulgar nomes da literatura sergipana, como Tobias Barreto de Menezes, que dá nome à sua biblioteca, na Vila da Penha, hoje com 55 mil títulos. Nas viagens a Aracaju, terá que bater ponto na ASL para tomar chá e participar das atividades culturais.— Imagine que um dos acadêmicos é integrante do Supremo (Tribunal Federal), o Ayres Britto... — destaca Evando, citando o ministro que ocupa a cadeira 33.Sem ajuda financeiraA nomeação tem sido uma alento para Evando, que perdeu a mãe há sete meses. Dona Zelita era uma espécie de mecenas para os projetos da biblioteca. Atualmente, as contas de água e luz estão atrasadas.— Minha mãe recebia R$ 5 mil como pensionista de ex-combatente. Dizia para ela: “Esse dinheiro é de guerra. Vamos usar o mínimo para comer e investir no resgate de pessoas”. E assim foi feito — explica Evando, que usará na cerimônia de posse um capelo doado pelo escritor Domingos Pascoal de Melo.Extra

Última atualização em Dom, 14 de Março de 2010 16:46


Notícias Cristã



postado por Welbe

sexta-feira, 5 de março de 2010

SEM SABER NADAR, MULHER ESCAPA MILAGROSAMENTE DO TSUNAMI


CONSTITUCIÓN, Chile - Bernardita Vives Cornejo despertou para um inferno na madrugada de sábado, depois que o violento terremoto no Chile atirou os tijolos da sua casa sobre ela, fraturando sua perna direita.
Era só o começo. Enquanto seus vizinhos corriam para os morros próximos a Constitución, Vives ficou com a perna presa e só lhe restava chorar e pedir socorro quando viu se aproximando a onda gigante do tsunami.
Milagrosamente, a mulher de 43 anos, que não sabe nadar, sobreviveu ao ser arrastada pelo mar até um morro distante do que restou da sua casa.
"Sobrevivi porque saí com a onda, me encomendei a Deus e saí. Estava tranquila porque pensei que ia morrer", disse Vives num leito de hospital. Ela sofreu fratura de fêmur e clavícula, além de pancadas diversas e um grande hematoma no braço esquerdo.
"Num momento me agarrei em dois cabos de eletricidade, e funcionou por um tempo, até que senti que era arrastada. Nesse momento, realmente pensei que isso era tudo."
Vives, vendedora de artesanatos, disse que aproveitou para se agarrar a destroços que flutuavam na onda, mas que vez por outra voltava a ficar submersa. Ela disse que a onda era mais alta que ela, mas afirma não saber quanto tempo permaneceu à deriva ou se ficou consciente o tempo inteiro.
"Eu tinha hipotermia quando me encontraram na manhã seguinte. Estava chorando por ajuda em um morro. É surpreendente estar viva", disse ela.
Estima-se que pelo menos 350 pessoas tenham morrido em Constitución por causa do terremoto de magnitude 8,8 e dos tsunamis subsequentes. Mas o número deve subir, pois ainda há entre 100 e 500 desaparecidos na cidade.
As equipes de resgate dizem que Vives é até agora a única pessoa a ter sobrevivido depois de ser arrastada pela água.
Quatro dias depois do desastre que matou mais de 800 pessoas no centro e sul do Chile, os especialistas ainda têm esperanças de encontrar mais sobreviventes. No dia do terremoto, Constitución estava cheia de turistas que participavam de uma festa anual que marca o final do verão.

Reuters/Notícias cristãs
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RELIGIOSOS QUEREM APEDREJAR ORCA ASSASSINA

O grupo religioso American Family Association defende o apedrejamento até à morte da orca 'Tillikum', atracção do parque aquático Sea World Orlando que provocou a morte por afogamento de uma tratadora na semana passada.
A American Family Association cita passagens da Bíblia que indicam a morte por apedrejamento como castigo para animais que matem humanos, sem que a sua carne não deveria ser ingerida por ninguém.
No entanto, o grupo religioso estende a pena capital ao coordenador dos animais do Sea World Orlando, Chuck Thompson, visto que se lê nas Escrituras que uma segunda morte de humanos provocada por um animal estende a culpa ao seu proprietário.
A tratadora Dawn Brancheau, de 42 anos, foi a terceira pessoa cuja morte está associada ao animal de cinco toneladas. A primeira vítima foi um treinador, afogado noutro parque aquático em 1991, mas oito anos mais tarde um intruso que entrou despido no tanque do Sea World Orlando e foi encontrado sem vida teve o óbito explicado por hipotermia.

CM/Notícias Cristãs

postado por Welbe

quinta-feira, 4 de março de 2010

PREGO USADO PARA CRUCIFICAR CRISTO PODE TER SIDO ENCONTRADO


Um prego de cerca de 10 centímetros utilizado em crucificações no tempo de Cristo foi encontrado por arqueólogos em um forte na pequena ilha de Pontinha, no arquipélago português da Madeira.
Segundo informações do jornal britânico The Daily Mirror desta terça-feira (2), o objeto estava dentro de uma caixa adornada justamente em uma região que, segundo historiadores, foi reduto de cavaleiros da Ordem dos Templários, que ocuparam Jerusalém durante as Cruzadas.
O tema é tratado no livro O Código da Vinci, de Dawn Brown, que mistura fatos e ficção. O romance retrata os Templários como uma sociedade secreta. Eles teriam conquistado a Terra Santa milhares de anos depois de Cristo como guardiões do Santo Graal, da cruz e de outras relíquias.
Além da caixa com o prego, os arqueólogos encontraram três esqueletos e três espadas, incluindo uma com a cruz da ordem religiosa cravada na lâmina.
"O prego parece ter sido cuidado por muitas pessoas durante um longo período de tempo", explica o arqueólogo Bryn Walters, segundo o Mirror, ao considerar o ótimo estado de conservação do objeto.
Para Christopher Macklin, representante dos Cavaleiros Templários da Britânia, o objeto pode estar diretamente ligado à Cristo. A boa conservação do prego "indica que este era um objeto de grande interesse para muitas pessoas". De acordo com o jornal, Macklin esclarece que os primeiros cavaleiros da Ordem Templária acreditavam que este prego é um artefato verdadeiro da crucificação de Cristo.

Vírgula/Notícias Cristãs
postado por Welbe

quarta-feira, 3 de março de 2010

LIVRO ABORDA PAPEL DE RELIGIÕES EVANGÉLICAS NA PRISÕES

A Editora Humanitas, ligada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, divulga o livro A igreja como refúgio e a Bíblia como Esconderijo: religião e violência na prisão, de Camila Caldeira Nunes Dias.
A partir do referencial teórico do interacionismo simbólico, a autora procura compreender o lugar, o papel e a posição dos presos evangélicos dentro da prisão e também como são estabelecidas as relações entre presos religiosos e a massa carcerária.
A Igreja como Refúgio e a Bíblia como Esconderijo: religião e violência na prisão tem 296 páginas...

USP Onlineliv/Notícias Cristãs
postado por Welbe.